“Eu posso. Eu tenho o AI-5 na mão e, com ele, posso tudo. Se eu não posso, ninguém mais pode”
General Médici
“Acho que a tortura em certos casos torna-se necessária, para obter confissões. [...] Não justifico a tortura, mas reconheço que há circunstâncias em que o indivíduo é impelido a praticar tortura, para obter determinadas confissões e, assim, evitar um mal maior!”
“Eu posso. Eu tenho o AI-5 na mão e, com ele, posso tudo. Se eu não posso, ninguém mais pode”
General Médici
General Médici
General Geisel
Como já foi dito nesse blog, com o golpe de 1964 as forças populares se viram diante de uma nova prioridade de luta: a luta pela democracia. Principalmente depois de 1968 devido às ações aterrorizantes da edição do AI-5, esse ato gerou inúmeras prisões políticas, torturas, exílios e mortes, mas essas ações não impediram que pessoas se organizassem para resistir como pudessem. Foram vários os segmentos que se uniram, era a sociedade civil se organizando para lutar pelos direitos daqueles que foram tão injustiçados.
Como já foi dito nesse blog, com o golpe de 1964 as forças populares se viram diante de uma nova prioridade de luta: a luta pela democracia. Principalmente depois de 1968 devido às ações aterrorizantes da edição do AI-5, esse ato gerou inúmeras prisões políticas, torturas, exílios e mortes, mas essas ações não impediram que pessoas se organizassem para resistir como pudessem. Foram vários os segmentos que se uniram, era a sociedade civil se organizando para lutar pelos direitos daqueles que foram tão injustiçados.
Então a década de 70 foi marcada pela ampla participação da sociedade na luta pela anistia, esse movimento surgiu do acúmulo de sofrimento durante todos esses anos, do choro contido, da indignação, da angústia. Um grito de “basta!” estava prestes a ecoar. Podemos dizer que a raiz dessa mobilização foi a ação de familiares, advogados e amigos das vítimas, que formaram uma rede de proteção e informação. Alguns movimentos que foram silenciados principalmente depois de 1968, com a intensificação do aparelho repressivo, mas que ainda existiam, se juntaram a essa luta.
Ocorreram manifestações de apoio aos presos políticos contra as mortes nas prisões em 1973 (morte do estudante de Geologia da USP, Alexandre Vannucchi, militante no movimento estudantil e na ação Libertadora Nacional), além de greves de fome dos presos contra as condições das cadeias. Naquele momento, a luta pela democracia tinha como ponto de partida o fim das torturas e das prisões injustas dos opositores ao regime militar.
Ocorreram manifestações de apoio aos presos políticos contra as mortes nas prisões em 1973 (morte do estudante de Geologia da USP, Alexandre Vannucchi, militante no movimento estudantil e na ação Libertadora Nacional), além de greves de fome dos presos contra as condições das cadeias. Naquele momento, a luta pela democracia tinha como ponto de partida o fim das torturas e das prisões injustas dos opositores ao regime militar.
Em 1975 ninguém aguentava mais e ninguém tinha mais o medo de expressar isso. Geisel, herdeiro de Médici, prometia dialogar com a oposição, mas na prática ainda havia muita ameaça e tortura. Prometia a paz, mas declarava guerra. Era um momento de forte repressão contra os comunistas, os presídios ficaram entupidos. Espalharam-se os nomes dos desaparecidos políticos, prisioneiros eram mortos nas câmaras da tortura.
A OAB E ABI faziam congressos nacionais pedindo democracia. Estudantes estavam “juntando os cacos” e reconstruindo suas entidades. Os Comitês pela anistia começavam a ganhar as ruas.
A morte do jornalista Vladimir Herzog em 1975 e do operário Manuel Fiel Filho em 1976 levaram ao fim do medo da sociedade brasileira. A Igreja se uniu às mulheres e clamaram pela anistia.
Começava então o Movimento Feminino pela Anistia (MFPA), liderado por Terezinha Zerbini.
Mais publicações sobre Movimento pela Anistia:
* Anistia
* Movimento pela Anistia
* Movimento Feminino pela Anistia - MFPA
* Comitê Brasileiro de Anistia - CBA
* Lei de Anistia
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